quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Ervas finas - Melissa

Elas são muitas, tantas e tão poderosas, tantas e tão em conta. Então, vamos falar delas, as ervas. Começamos com a Melissa.

Melissa
Para os momentos nos quais seja necessário retomar o fio da meada em relação aos nossos problemas internos, essa flor funciona como uma lupa, ampliando a nossa capacidade de visualização e dimensionamento dos mesmos, fazendo-nos atuar sobre eles. Dá-lhe uma xícara de chá para clarear as ideias. Sempre que precisar.

Quer mais? A melissa ainda combate a insônia, enxaquecas e é também sedativa.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Para ouvir, silêncio!

Canção de ninar, cantigas de roda, parabéns pra você e outras músicas; segue pelo rock, MPB, clássico... Na trilha sonora da vida, cabem outros sons, cabem efeitos especiais, cabem palavras que soam e ressoam como alento, dedicatório, incentivo, advertência ou conselho. Mas a pressa nem sempre deixa a gente perceber. Há os sons de pássaros, do vento nas árvores, da chuva, do riso lá fora. Há até a possibilidade de parar para ouvir o silêncio. E isso faz tão bem. Simplesmente eleger a quietude.

Dica: Olhe para algo. Fique em silêncio, não pense nisso e espere pacientemente. Num determinado momento a mágica se processa e uma energia nova brota. Você sairá revitalizado.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Questão de tato

Outro dia, aprendi uma técnica interessante para apurar o tato e aproveitar as sensações que este sentido proporciona com mais intensidade. Consiste no seguinte: respire fundo, relaxe, pegue um objeto que esteja próximo, segure-o com as duas mãos e feche os olhos. Depois, sinta o objeto. Perceba a textura, a forma, a temperatura, o peso, vá tocando e criando uma referência interna. Depois de alguns minutos, abra os olhos e compare o que você imaginou com o objeto real.

Simples também é começar a sentir as superfícies, os tecidos, a textura da casca dos frutos, das folhas de plantas, dos lençóis... Desfrute!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Olhar e ver

Da série cinco sentidos, enfoque pra visão. Não a visão fácil, que não vai além da superfície, a visão de quem olha e passa, visão de outdoor. Aqui, interessam os detalhes. Mãos acanhadas, uma arvorezinha em flor, o desenho da menina, o céu azul depois da chuva. E – por que não ? – visão de sentimentos que afloram em gestos. Há que se enxergar a cumplicidade muda, que sinaliza tanta amizade. Outros olhares também valem, como aquele que só se tinha na infância, ou como a visão de mil partículas de poeira, quando um raio de sol corta o ar. Há tanta coisa a olhar! E se a gente for pra dentro? O que é que há? A casa arrumada? Uma alegria num canto? Tristeza cinza?

Olhando, a gente vê que a semente brotou, que as árvores estão mais verdes, a grama cresceu enlouquecida pela fartura de sol e chuva, a lagoa encheu, as luzes se acendem, inaugurou-se uma vitrine, o senhor ainda anda firme, aquela dona usa batom vermelho e a ousadia ficou colorida... Há tanto a olhar.

A dica, então, é esta: vá a um sacolão e perceba as cores, formas e texturas das verduras, legumes e frutas. Ou então, vá a feira de flores, à praça mais próxima, vá com outros olhos. E aproveite!


Detalhe bom de ver.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Dá gosto viver!

Dois dias para pensar nos cheiros e, agora, falamos do gosto. Um tem muito a ver com o outro. Nada a ver se empanturrar sem sentir o cheiro, a textura, a viagem do alimento na boca. Perceber o sal, depois o doce, o amargo e, talvez, o azedo no final.

E o paladar não se restringe a isso. Além de detectar as sensações gustativas, a lingua também ajuda a sentir os estímulos táteis e térmicos que dão ao alimento seu sabor único.

A dica: escolher um alimento, sentir a textura, o cheiro e dar uma boa mordida. Depois, dixar a lingua explorar as sensações. Sim, é uma viagem que dá gosto!

E não podemos deixar de dizer: ouse, experimente uma, duas ou mais vezes um alimento. Que graça tem viver com um cardápio restrito?


Pra gente, vale até uma boa pitada de pimenta.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

A vida sentida

A melhor maneira de estar presente, em sintonia com o que está em volta, atuando no agora, construindo a felicidade real nas pequenas coisas, é explorar as possibilidades dos nossos sentidos. Hoje, elegemos o olfato.

Sentir um aroma é despertar memórias, é guardar registros afetuosos, é captar uma particula ínfima do agora e realizar a mágica de revivê-la pela emoção numa outra hora.

A dica é sentir o cheiro da vida. Alho e azeite quente, terra molhada, mato, poeira, pão, sabonete, Dove, Johnson's, Lux, Phebo, rosa, lírio, cravo, dama da noite, manjericão, coentro, café no coador, bolo no forno, pão de queijo, creme, amargo, doce, salgado, suor, espuma, desodorante, shampoo, eucalilpto, cloro, piscina, Sundown, verão, panettone, Natal... São tantos os cheiros, tão inspiradores, tão da vida e da gente.

Se todos os momentos têm cheiros, sinta-os agora. Que cheiro tem este instante?


Imagine o cheiro bom de lavanda. Fazer parte do momento é o mais bonito dessa nossa história.